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Este Atlas evidencia em 21 mapas a existência de variação geográfica entre os 18 distritos de Portugal Continental para um conjunto de indicadores relacionados com internamentos e procedimentos hospitalares.

O Atlas não pretende avaliar a qualidade dos serviços ou dos hospitais, mas sim observar indicadores sobre os resultados de saúde referentes à população residente em diferentes distritos. A variação observada entre distritos pode ter várias justificações, pode, por exemplo, ser devida a variações na prevalência das doenças em cada distrito, mas também pode levantar questões importantes sobre a deficiente utilização de recursos de saúde numa determinada região.

Nos distritos onde se observam indicadores de aparente pior qualidade poderemos perguntar se haverá alguma sub-utilização de cuidados de saúde, ou se poderão existir desigualdades de acesso, nomeadamente devido a menor informação ou literacia local sobre a saúde. Nos distritos onde se observam valores que sugerem melhor qualidade, o atlas deve suscitar a pergunta sobre a adequação dos cuidados à população, nomeadamente o uso excessivo, ou mesmo o desperdício local de recursos, o que poderá comprometer o acesso universal à saúde a outros grupos da população em outras localizações geográficas.

O Atlas não é, portanto, um ranking sobre a prestação de cuidados de saúde de diversos distritos em Portugal. É sim, um instrumento para expor variações geográficas previamente não identificadas, de modo que a população, e aqueles que têm responsabilidade sobre os serviços de saúde, possam fazer perguntas e promover investigação sobre as causas para dessas variações.

O Atlas representa o compromisso do Value for Health CoLAB com a inovação e os princípios de Ciência Aberta (Open Science), recomendados pela Comissão Europeia, em que o conhecimento científico deve ser partilhado e tornado acessível a toda a sociedade, em colaboração aberta com todos os atores relevantes.

Está disponível para download em versão PDF .

Este projeto de investigação foi financiado pelo programa PRR – Missão Interface e pela Fundação Calouste Gulbenkian. Teve ainda o apoio da Associação Portuguesa de Economia da Saúde.

Um trabalho realizado em colaboração:

Este trabalho foi apoiado por: